SKIN OF GLASS | PELE DE VIDRO
A poetic and personal cinematic meditation on displacement, inequality and loss, SKIN OF GLASS follows my journey upon discovering that my late father's most celebrated work as an architect, a modernist glass skyscraper in the heart of São Paulo, has become occupied by hundreds of homeless families.
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Uma meditação cinematográfica, poética e pessoal sobre mudanças, desigualdades sociais e perdas, PELE DE VIDRO acompanha a jornada da cineasta Denise Zmekhol ao descobrir que o edifício mais famoso de seu falecido pai, um arranha-céu modernista de vidro no coração de São Paulo, afetuosamente conhecido como Pele de Vidro, está ocupado por centenas de famílias sem-teto.
This personal search forces me to face the brutal reality of a global crisis: one in six people in the world are squatters. These are the cities of the future, the cities of tomorrow. I am accompanied on my journey by people with a passionate connection to my father’s work and the fate of the building. I film several of them over the course of a year, including city officials who see the building as a threat to public safety, occupation leaders fighting to protect the rights of squatters, residents of the building, and scholars of architecture arguing for preservation. Through their stories, we come to understand the symbolic importance of the building as a reflection of Brazil’s political and economic turmoil over the last half century.
Esta busca pessoal me obriga a enfrentar a brutal realidade de uma crise global: milhões de pessoas no mundo não têm onde morar. Este é um dos grandes desafios das cidades hoje e no futuro. Estou acompanhada em minha jornada por pessoas que têm uma conexão apaixonada com o trabalho do meu pai, Roger Zmekhol, e com o destino do edifício projetado por ele, o Wilton Paes de Almeida, no centro de São Paulo. Filmei várias delas ao longo de 3 anos, incluindo funcionários municipais, que veem o edifício como uma ameaça à segurança pública, líderes de ocupação que lutam para proteger os direitos dos sem-teto e moradores. Bem como estudiosos de arquitetura que justificam sua preservação. Por meio de suas histórias é possível entender a importância simbólica do edifício como um reflexo da turbulência política e econômica do Brasil nos últimos 60 anos.